Por: Elenil Gardim Machado da Silva Gobbo
Conta-se que… um jovem rapaz demonstrava exemplar comportamento como filho, trabalhador e, acima de tudo, como participante numa paróquia, empenhando-se continuamente para o seu aprimoramento espiritual. Todavia, mesmo expressando conduta invejável em todas as tarefas de sua responsabilidade, sentia-se reprimido internamente, percebendo que era alvo também de críticas por seus iguais.
Certo dia, desanimado e decepcionado elas críticas dirigiu-se ao diretor espiritual, ou seja, ao pároco de sua comunidade desabafando-se e externando, ao mesmo tempo, o pensamento de abandonar as tarefas costumeiras.
Pacientemente o padre ouviu-o e, logo após, convidou-o para apreciar logo à frente, uma praça onde o alarido de algumas crianças chamava a atenção. No local, duas árvores, uma mangueira, cujos galhos abaixavam-se pelo peso provocado por tantas frutas. Esta árvore era o alvo das crianças que, com pedras e pedaços de madeira contra ela os lançavam, no intuito de derrubar-lhes as mangas, as quais nem sempre eram utilizadas como alimento.
Ao lado dessa frutuosa mangueira estava uma outra árvore frondosa, mas sem frutos. Esta, no entanto, permanecia intacta, sem ser alvejada pelos moleques.
Após uns minutos, o padre perguntou ao jovem se ele entendera algo com a cena ali observada, ao que prontamente respondeu o rapaz: ___ Sim, padre, entendi o que o senhor deseja revelar-me com este exemplo.
Pois bem, disse o conselheiro: ___ Você percebeu, então, que assim como a árvore que oferta frutos, as pessoas que oferecem bons exemplos e testemunham verdadeiramente sua condição cristã podem sofrer também ataques?
E continuou:___ Porém, a mangueira não se importa, no próximo ano, lá estará oferecendo novos frutos mesmo para aqueles que a machucaram anteriormente. Continue suas tarefas, aconselhou o padre.
E desse modo, o jovem sentiu-se fortalecido em seus intentos, continuando a ser exímio cristão e pessoa com idoneidade imbatível.
Leitor(a) amigo(a):
Como nós costumamos nos comportar? Continuamos ou desistimos? Perseveramos ou deixamos que outros tomem nossos lugares? Somos ou não realmente seguidores de Nosso Senhor Jesus Cristo?
O Mestre também sentiu ofensas, açoites e crueldades. Mas, ofereceu-se em sacrifício e morte de Cruz, tornando-se vitorioso, emergindo das trevas para a Luz!
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