Deus nos ensina… Plaquinha? Prefiro o Céu, com certeza

Correu na rede um vídeo, onde uma belíssima exposição oral era feita sobre a importância de se viver bem. Um texto escrito por Allen Silva e interpretado por Silvio Matos (Silvio Matos- Reflexão- Youtube).  No fundo o texto fala que, independente do que fizermos ou falarmos em vida, vamos terminar todos em um cemitério, com uma plaquinha revelando aos que ficaram, o seu nome, data de nascimento e data da morte. E só isto: uma plaquinha. E que, se nossos filhos ou netos não se esquecerem, ainda resta a possibilidade de se perder a plaquinha e, pronto!  Nada restaria de nossa memória, nem a plaquinha!

Enviei este vídeo a várias pessoas, inclusive a uma delas que me respondeu assim: “Tristeza!” Respondi a ela algo assim: Não tem nada de tristeza, mas de certeza. A morte é fenômeno existencial, está ligada à vida. Não há morte sem a vida. Por isso penso em minha vida, sem medo da morte, porque a fé me conduz a caminhos desta vida, para uma porta de outra vida, aquela eterna.

Estas reflexões do vídeo podem ser muito interessantes, e podem nos orientar a procurar um sentido para nossa existência. Já pensou em ter como único sentido, o seu fim restrito a uma plaquinha? Deveríamos pensar que fomos criados para sermos grandes neste mistério da vida, e não para terminarmos como uma plaquinha.

Orienta-nos, enfim, a procurar um sentido para nossa existência, algo maior que simplesmente a vida animal. Afinal, para que viver? Por que viver? Para quem viver?

Basta um pouco de maturidade para pensarmos mais e melhor nas respostas a estas perguntas. Fomos criados, é verdade, e indiscutível verdade. Pois estamos aqui, pensando, vendo, lendo, escrevendo, falando, expressando ideias abstratas… mais que um animal que também vive, mas não lê, não expressa ideias, muito menos as abstratas. Por isso, nossa vida deve ter um sentido maior, que não termine simplesmente com nossa morte.

Crê em Deus? Ótimo! Então você pensa como eu. A minha existência precisa ter um sentido, e um sentido que não se restrinja apenas ao que faço, ao que penso, em como ajo, em como durmo ou mantenho a minha saúde física e mental. Precisa ter um sentido que ultrapasse minhas ideias em vida. Um sentido que me demonstre que minha existência não terminará em uma plaquinha, mas uma existência que me conduza Àquele que me criou para algo maior que somente os sofrimentos e alegrias desta existência corporal.

Creio no meu espírito, e creio que Deus criou-me pelo Seu Espírito, para algo maior, que aprendo dia a dia nesta minha vida. Para quê? Para chegar novamente, diferente para melhor, junto a Ele.

Nesta vida, claro, aprenderemos o que é o Amor verdadeiro. Aprenderemos o que é amar Deus presente na Sua criação. Aquela criação amorosa, destratada do grande Amor pela tentação e egoísmo do homem. Desaprendemos a amar, desaprendemos como é a Vida Eterna junto ao Criador. Aprenderemos, então, em vida terrena, na carne de alegrias e sofrimentos, em como voltar à alegria do Eterno Deus. Prefiro o Céu, com certeza, que o fim em uma plaquinha de um túmulo esquecido…

“Ninguém jamais viu a Deus; se nos amamos uns aos outros, Deus está em nós, e em nós é perfeito o seu amor (1Jo 4,12)”.

Por: Gilson Delgado

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