Comentário ao Evangelho – Terça-feira da 2ª Semana do TC – 17.01.2023

Terça-feira da 2ª Semana do TC

Hb 6,10-20

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A leitura nos exorta a perseverar até o fim na vida cristã. Fazemos isso quando praticamos a caridade até o fim e não somente quando realizamos obras de caridade de vez em quando. Entendamos bem: Deus não é injusto, para esquecer aquilo fazemos de bom e a caridade praticada em seu nome. As obras de caridade do passado não serão esquecidas por Deus, mas elas não podem justificar a preguiça espiritual, como se as obras do passado fossem pontos acumulados em um plano de fidelidade. A salvação não depende de algumas boas obras, mas da perseverança nelas até o fim.

Por isso é preciso que cada um de nós “mostre até ao fim este mesmo empenho pela plena realização da esperança”.

Deus, para confirmar a nossa esperança, quis se adaptar ao nosso modo de pensar e, por isso, fez um juramento. “Querendo Deus mostrar, com mais firmeza, o caráter irrevogável da sua decisão, interveio com um juramento”. Dessa forma, além da promessa, Deus quis fazer um juramento. Assim, “por meio de dois atos irrevogáveis (promessa e juramento), encontramos profunda consolação”.

E como se isso não bastasse, Deus ainda nos deu Jesus como nosso Sumo Sacerdote. Ele penetrou para além da cortina do santuário (isto é, foi glorificado no céu), aonde Ele entrou por nós, como precursor.

Dessa forma nossa esperança é firme. Na verdade, a nossa esperança é Jesus que é, para nós, como âncora da vida, segura e firme, uma âncora que foi lançada no céu. Por causa de Cristo temos esperança, pois Ele é nossa âncora firmemente lançada no céu.

Por Dom Julio Endi Akamine SAC

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