3ª feira da 22ª semana TC
Lc 4, 31-37
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Quando Jesus falava, as pessoas ficavam impressionadas com a autoridade de sua palavra. Jesus não recorre a outras autoridades para ensinar. Esse recurso a outras autoridades era muito comum entre os doutores da lei. Assim um doutor da lei demonstrava sua ciência na medida em que citava outros sábios. Quanto mais numerosa a quantidade de outros sábios ele citava mais ele era considerado. Jesus, ao contrário, não cita outros sábios. Ele fala sem se apoiar em outras autoridades. Demonstra autoridade pessoal. A palavra de Jesus vem diretamente da fonte divina, por isso ele fala como quem tem autoridade pessoal.
O evangelho de hoje nos mostra que esta autoridade de Jesus é confirmada pela eficácia, pela força da sua palavra. São duas coisas distintas, ainda que relacionadas: uma é a autoridade pessoal de Jesus, outra é a eficácia de suas palavras; uma coisa é falar com autoridade, outra é ter uma palavra eficaz.
Jesus demonstra as duas coisas: autoridade e eficácia nas suas palavras. A expulsão do demônio do homem possuído revela que a palavra de Jesus é eficaz. Ele intimida o demônio e o expulsa daquele homem, sem que pudesse fazer mal a ele. A palavra de Jesus tem poder sobre os demônios.
Podemos também nós experimentar a eficácia da Palavra de Jesus hoje. Quando nos confessamos, a palavra de reconciliação de Jesus nos liberta do pecado e nos purifica. Na missa, a palavra de Cristo transforma o pão em seu corpo e o vinho em seu sangue. Quando ouvimos a Palavra da Escritura somos transformados interiormente no coração.
Agradeçamos ao Senhor todos os dias pelo grande dom de sua Palavra e abramos nosso coração à sua potência salvadora.
Por Dom Julio Endi Akamine SAC
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