São Joaquim e Santa Ana, Memória
Mt 13,16-17
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Vamos fazer o elogio dos homens famosos (Eclo 44,1). Esse é o convite da primeira leitura da missa de hoje. Nós, porém, sabemos muito pouco sobre S. Joaquim e Santa Ana. Em relação a eles vale a lei do segredo, do silêncio e do escondimento que Deus aplicou à vida de Maria e também aos trinta anos de Jesus em Nazaré.
Os evangelhos apócrifos falam das dificuldades de Joaquim e de Ana.
O que é certo, porém, é que Deus os chamou a participar do mistério de Cristo: da sua vinda e da sua encarnação. Eles prepararam, a seu modo e por graça de Deus, a vinda de Jesus e seu nascimento entre nós. Eles são os pais de Nossa Senhora, de quem nasceu para nós o Salvador.
Essa participação dos avós de Jesus é para nós um encorajamento: Deus é bom e Ele conduz a história para um fim bom. Sabemos como a história da humanidade está cheia de pecado, de crimes horrendos, de maldades indizíveis. Mesmo assim, Deus age na história de tal forma que o que permanece e sempre vence é o bem e a bondade.
Joaquim e Ana participaram dessa história e deram a nós o fruto mais bonito da humanidade: Maria de Nazaré, a cheia de graça! Joaquim e Ana foram escolhidos do povo eleito: um povo cabeça dura, infiel à aliança. Mas foi exatamente nesse povo pecador que floresceu a flor maravilhosa de santidade que é Maria. E de Maria nasceu Jesus! Joaquim e Ana, Maria e Jesus são a prova mais concreta e “carnal” do amor misericordioso de Deus.
Muitos profetas e justos quiseram ver tudo isso, e não puderam ver. Agradeçamos por poder ver com os nossos olhos tudo isso.
Por Dom Julio Endi Akamine SAC
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