3ª feira da 16ª TC
Mq 7,14-15.18-20
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Para entender a leitura de hoje é preciso levar em conta que ela é uma oração. Essa oração se abre com uma súplica confiante e humilde: pede que Deus o povo com o cajado da sua autoridade. O povo se reconhece como herança de Deus, como sua propriedade particular, algo que Deus deve cuidar como bem inalienável.
A oração se torna confissão e expressão de confiança na misericórdia de Deus. O Senhor perdoa os pecados e absolve das culpas não pelos merecimentos do povo, mas pela fidelidade divina a Jacó, a Abraão e aos Patriarcas. “Qual Deus existe, como tu, que apagas a iniquidade e esqueces os pecados daqueles que são resto de sua propriedade?”
O perdão dos pecados é plasticamente expressa como um “lançar todos os pecados ao fundo do mar”. O pecado é, de fato, a causa do afastamento e da inimizade com Deus. Deus e o homem não podem viver em amizade fecunda sem que primeiro o pecado seja extirpado da terra.
Cristo nos redimiu cumprindo esta oração/profecia de Miquéias: Ele matou na cruz a própria morte, o mal e o pecado que impedia a amizade com Deus.
Por Dom Julio Endi Akamine SAC
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