Terça-feira da 5a. semana da Quaresma
Nm 21,4-9
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A leitura apresenta o povo num momento de revolta contra Deus e contra Moisés enquanto está atravessando o deserto. Falta alimento e água, e eles murmuram contra Deus, reclamando até mesmo do maná. O maná era um alimento miraculoso de Deus que, na boca dos murmuradores, é chamado de alimento miserável. Há também os que se revoltam contra Deus, colocando nele a culpa pelos sofrimentos.
No momento da escassez de alimento e de água, o povo se esquece de tudo o que Deus fez para libertar o povo do Egito. Muitos chegam até a idealizar a antiga escravidão e ter saudades dela. Os murmuradores idealizam a antiga escravidão como um “tempo de fartura”.
Deus se entristece com esse povo cabeça-dura, mas o ataque das serpentes faz o povo cair na conta do erro da murmuração e, arrependidos, pedem a intercessão de Moisés. Deus pede a Moisés que faça uma imagem de serpente de bronze e a eleve numa haste. Todos os que são picados pela serpente e olham para a imagem de bronze são curados.
A imagem da serpente é uma prefiguração de Jesus Cristo elevado na cruz. A cruz era um instrumento abominável de morte que, por causa de Cristo, se torna o instrumento de nossa salvação. Hoje nós carregamos a imagem da cruz que foi prefigurada na imagem da serpente de bronze elevada no deserto.
Por Dom Julio Endi Akamine SAC
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