Sexta-feira da 31ª Semana do TC
Fl 3,17-4,1
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Paulo continua nos dando lições preciosas. Depois de falar da relação dos cristãos com os bens materiais e espirituais, explica como deve ser a nossa relação com a morte.
Nossa reação instintiva em relação à morte é de medo e de angústia.
A angústia física é provocada pelo nosso instinto de conservação. A angústia espiritual nos advém pelo pensamento da morte e do julgamento de Deus.
São Paulo nos ensina como viver para esperar a morte com serenidade.
Esperar a morte… na verdade não esperamos a morte e sim o nosso salvador, Jesus Cristo. Nós o esperamos como aquele que ressuscitou, como aquele que venceu a morte e que transfigurará o nosso corpo mortal para configurá-lo em corpo glorioso.
Se vivermos como concidadãos do céu a nossa espera é repleta de confiança. De fato, “nós somos cidadãos do céu”. Viver como cidadãos do céu não consiste em viver nas nuvens, mas na realidade deste mundo, buscando os verdadeiros bens: a caridade, a esperança e a fé.
Viver como cidadãos do céu significa encontrar o Senhor em cada ato de nossa vida, considerar cada escolha que fazemos como um encontro com Ele.
Se nos habituarmos, desde já, a viver assim, também diante da morte nos sentiremos serenos e esperançosos, sabendo que Jesus há transformou, através de sua morte e ressurreição, este último inimigo.
Por Dom Julio Endi Akamine SAC
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