Sexta-feira da 14ª semana TC
Mt 10, 16-23
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Jesus anunciou que os discípulos terão o mesmo destino que o dele: a perseguição e o martírio.
As palavras de Jesus recomendam prudência. A fuga nem sempre é sinal de covardia; pelo contrário, pode ser ditada pela prudência. Jesus manda que não se corra inutilmente o risco do martírio. De fato, o martírio não deve ser buscado diretamente. Ele consiste em se deixar matar para não renunciar a fé. O mártir nunca tira a vida de outros, ele dá a vida. Por isso é um abuso chamar de mártir o terrorista que comete atentados. Isso não é absolutamente martírio.
Jesus anuncia que os discípulos serão levados aos tribunais e julgados, mas isso será ocasião para um testemunho público e para anunciar ainda mais o Evangelho.
O mais doloroso é que a perseguição venha de familiares e amigos, mas o motivo (por causa de Jesus) e o exemplo do mestre servirão de ajuda e apoio para que eles possam perseverar até o fim. A perseverança até o fim é virtude fundamental.
Por Dom Julio Endi Akamine SAC
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