Comentário ao Evangelho – Sexta-feira 05/08/2022

Sexta-feira da 18ª. Semana do Tempo Comum

Na 2,1.3; 3,1-3.6-7

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O profeta Naum nos apresenta dois quadros contrastantes: um festivo e outro desolador. O primeiro se refere a uma nação pequena e oprimida, o reino de Judá, que no século VI a.C. se encontrava numa situação muito precária. O segundo, pelo contrário, se refere a um império potente que é a Assíria e a sua esplêndida capital, Nínive. No magnificat, Maria proclama que Deus dispersa os soberbos, derruba os poderosos de seus tronos e eleva os humildes. A profecia de Naum corresponde a essa forma de Deus agir.

Ela começa com a exaltação dos humildes. Judá, pequena nação, recebe uma mensagem de alegria: “eis sobre os montes os passos de um mensageiro, que anuncia a paz”. O povo é convidado a celebrar as suas festas, a cumprir os seus votos, ou seja, a render graças a Deus, porque: “nunca mais Belial pisará o teu solo; ele foi aniquilado”.

Com efeito, Nínive, que é a grande cidade sanguinária, cheia de mentiras, cheia de incessante rapinagem, será castigada.  O profeta exprime em forma poética a destruição de Nínive: “Estalo de chicotes, fragor das rodas, cavalos relinchando, ringir de carros impetuosos, cavaleiros à carga, espadas brilhando e lanças reluzentes, trucidados sem conta, mortos aos montes; cadáveres sem fim, tropeça-se sobre os corpos”.

O profeta conclui: “Nínive está em ruínas! Quem terá compaixão dela? Onde achar quem a console?” A destruição de Nínive é considerada um evento feliz, porque será o fim da opressão e da crueldade.

Jesus nos assegura: “no mundo sofrereis tribulações, mas tende confiança: eu venci o mundo”.

 

Por Dom Julio Endi Akamine SAC

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