Segunda-feira da 11ª Semana do TC
2Cor 6,1-10
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Nesta leitura, se manifesta de modo muito claro o temperamento de Paulo. Ele possui um temperamento de um lutador que enfrenta oposições e contradições. Seu espírito lutador não é o de uma pessoa agressiva e violenta, mas de um evangelizador que se empenha com todas as forças no trabalho evangelizador e, por causa desse empenho, é obrigado e enfrentar muita luta.
Com efeito o evangelizador, o colaborador de Cristo e o ministro de Deu precisa primeiramente ser dotado de paciência e de perseverança: “em tudo nos recomendamos como ministros de Deus, com muita paciência”. A paciência é necessária pois o ministro de Deus, em seu trabalho evangelizador, deve enfrentar: tribulações, necessidades, angústias, açoites, prisões, tumultos, fadigas, insônias e jejuns forçados.
Além das inevitáveis consequências da luta pelo Evangelho, Paulo enumera as qualidades que um ministro de Deus deve ter: castidade, compreensão, longanimidade, bondade, amor sincero, espírito de santidade, palavra da verdade, poder de Deus.
Paulo, por fim, enumera os contrastes aos quais são submetidos dos ministros de Deus. A mensagem que eles anunciam parecem mentira, mas é pura verdade: “os ministros de Deus são considerados sedutores, sendo, porém, verazes”. O evangelizador é ignorado pelo mundo e, no entanto, sua presença no mundo não pode ser permanecer desconhecida: “são considerados desconhecidos, sendo, porém, bem conhecidos”. Os colaboradores de Cristo estão em perigo constante de morte e, mesmo assim, vivem uma vida sobrenatural: “como moribundos, embora vivamos”. O Evangelizador encarna a bem-aventurança: “felizes os que choram porque serão consolados. Felizes os pobres porque deles é o Reino de Deus”. “como aflitos mas sempre alegres; como pobres, mas enriquecendo muitos; como nada quem nada possui, mas tendo tudo”.
Por Dom Julio Endi Akamine SAC
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