Segunda-feira 25a. Semana TC
Pr 3,27-34
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A leitura nos ensina quais são os deveres para com o nosso próximo (27-31) e quais são as razoes para esses deveres (32-35). Os deveres para com o próximo são: fazer o bem a ele; não adiar o bem que eu posso lhe fazer; não tramar o mal contra ele; e não abrir processo contra ele sem motivo.
Por que eu devo fazer o bem ao próximo? São duas as razões: porque o próximo necessita de meu favor e porque eu posso. O poder fazer o bem e a necessidade do outro são as razões de eu fazer o bem ao próximo: “não recuses um favor a quem dele necessita, se tu podes fazê-lo”.
Não se deve adiar o bem que pode ser feito. O bem é urgente e não deve ser deixado para depois. Na verdade, tardar o bem é o mesmo que negá-lo. É melhor “um toma” do que dois “eu te darei”. “Não digas ao próximo: ‘Vai embora, volta amanhã, então eu te darei’, quando tu podes dar logo”.
O dever de fazer o bem nos proíbe de tramar o mal contra o próximo. Tramar o mal contra o próximo é um pecado premeditado que assume uma forma ainda mais agressiva se o outro convive conosco e confia em nós. Trata-se de um agravante tirarmos proveito da confiança de quem convive conosco para premeditar o mal: “Não trames o mal contra o próximo, quando ele vive contigo cheio de confiança”.
Por fim, Deus condena quem se utiliza da justiça para causar a injustiça. É uma contradição que prejudica não só o injustiçado, mas toda uma coletividade, pois se utiliza das estruturas e dos agentes de justiça para cometer injustiça: “Não abras processo contra alguém sem motivo, se não te fez mal algum”.
Por Dom Julio Endi Akamine SAC
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