5ª Semana do Tempo Comum – ANO A
Mc 6,53-56
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O Evangelho de hoje descreve com simplicidade e sem racionalizações as curas que Jesus fazia. “Em toda a parte onde Jesus chegava – povoados, cidades ou campos –, traziam os enfermos para as praças… e todos os que tocavam (em Jesus) ficavam curados”.
As pessoas tinham compreendido que o Evangelho não era uma coisa abstrata, um mero ensinamento teórico, mas uma nova realidade que implicava uma melhoria concreta da própria situação de miséria. E Jesus, sensível ao sofrimento das pessoas, faz o que julga poder fazer em benefício dos doentes.
A multidão dos necessitados reconhece Jesus imediatamente. É um mar de miséria que se lança sobre a Misericórdia humana e divinamente presente em Jesus. A necessidade da salvação e a Salvação, a miséria e a Misericórdia Divina se encontram num abraço apertado. O toque é necessário para exprimir o encontro pessoal. Não se trata de toque supersticioso e mágico. É toque pessoal, é toque que atinge o coração e a pessoa. É a finitude humana que roça de leve a infinitude divina que salva e cura.
Por Dom Julio Endi Akamine SAC
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