Comentário ao Evangelho – Sábado 30/07/2022

Sábado 17a semana TC

Jr 26,11-16.24

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Jeremias pregou de maneira corajosa. Ele sabia bem quais os riscos ele corria quando, em nome de Deus, falava contra os abusos do seu tempo. Jeremias foi preso porque falava muito claro contra os abusos do seu tempo. Os seus acusadores eram os sacerdotes e os profetas porque ele tinha pregado contra o templo, anunciando a sua destruição. Jeremias tem a oportunidade de se explicar. Começa afirmando que a sua profecia não é fruto de seus raciocínios, não é invenção sua. A sua profecia é realmente palavra de Deus dirigida ao povo. Além disso, Jeremias diz que a Palavra de Deus não é uma predição absoluta, mas uma ameaça condicionada. Se o povo se converter, ele será salvo: “O Senhor incumbiu-me de profetizar para esta cidade. Agora, portanto, tratai de emendar a vossa vida e as obras, ouvi a voz do Senhor, vosso Deus, que ele voltará atrás da decisão que tomou contra vós”.

Essa explicação de Jeremias redimensiona a situação e constitui uma exortação forte à conversão. Por fim, Jeremias adverte que uma condenação não seria uma solução, mas levaria a agravar a culpa dos acusadores. Matar o profeta por ter pregado a Palavra de Deus aumenta a culpa: “Eu estou aqui, em vossas mãos, fazei de mim o que vos parecer conveniente e justo, mas ficai sabendo que, se me derdes a morte, tereis derramado sangue inocente contra vós mesmos e contra esta cidade e seus habitantes”.

O resultado do julgamento de Jeremias foi a sua absolvição, o que permitiu que o profeta continuasse o seu ministério profético para o bem das pessoas.

A pregação de Jeremias é benéfica também para nós. Que possamos emendar nossa vida e nossas obras.

 

Por Dom Julio Endi Akamine SAC

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