Comentário ao Evangelho – Sábado 26/02/2022

Sábado da 7ª Semana TC

Tg 5,13-20

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O nome de Deus não deve ser invocado em vão, mas Deus deve estar sempre presente na vida cristã. E isto nas mais diversas situações em que nos encontramos. Assim, nos momentos de sofrimento, em vez de murmurar e protestar: “por que isso me acontece? Por que logo comigo? O que fiz de mal para merecer tal sofrimento?”, o cristão invoca Deus. “Alguém dentre vós está sofrendo? Recorra à oração. Alguém está alegre? Entoe hinos”.

Quando alguém estiver doente, S. Tiago recomenda que busquemos a ajuda do alto, não se limitando unicamente aos cuidados humanos. Assim o doente ou os que cuidam dele devem chamar os presbíteros para que orem sobre o doente, ungindo-o com óleo e invocando o nome do Senhor. Assim o cristão espera dos cuidados da medicina, mas sobretudo do Senhor a recuperação da saúde. Essa prática de ungir o doente invocando o nome do Senhor é o sacramento da unção dos enfermos. Antigamente chamada de extrema unção, esse sacramento da unção dos enfermos não deve ser deixado somente para os últimos momentos da vida. Pela unção dos enfermos toda a Igreja ora pelo doente a fim de que, se for da vontade de Deus, ele recupere a saúde.

Além da unção, o doente pode confessar seus pecados, uma vez que a saúde para o cristão é sobretudo a saúde espiritual. Além disso, a confissão dos pecados é essencial para que a oração seja eficaz. Nesse sentido, o profeta Elias é apontado como exemplo a ser seguido. Ele não era nenhum super-homem, mas um homem igual a nós. A sua oração, porém, é poderosa porque a oração do justo feita com devoção tem grande poder.

 

Por Dom Julio Endi Akamine SAC

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