Sábado depois de cinzas
Lc 5, 27-32
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Os que são sadios não precisam de médico, mas sim os que estão doentes. Eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores para a conversão.
Se queremos que Jesus venha para nós, devemos nesta quaresma aprender a nos reconhecer pecadores. Se desejamos que Jesus nos ajude e nos cure é preciso que reconheçamos a nossa doença e que temos necessidade do divino médico. Essa atitude de humildade não é fácil para nós, e precisamos da graça de Deus. Mesmo que não tenhamos pecados graves, é preciso reconhecer que somos tão dependentes da graça de Deus quanto outros mais pecadores do que nós. Se não somos grandes pecadores, não é necessário fingir, mas isso não significa que não devamos reconhecer com humildade que não ter grandes pecados é também resultado da graça que nos preserva.
Mais ainda. Nesta quaresma somos convidados a carrega o fardo dos pecados dos outros, assim como fez Jesus. Jesus quis tomar sobre si o pecado da humanidade. Ele poderia ter se distanciado dos pecadores; Ele não precisava fazer penitência pelos pecados; Ele não precisava sofrer pelas consequências dos pecados. Mesmo assim Ele quis voluntariamente tomar sobre si o pecado do mundo, quis fazer penitências pelos pecados dos outros; aceitou sofrer as consequências dos pecados dos outros.
Nós fazemos penitência na quaresma porque queremos nos unir a Jesus em seu sofrimento redentor. Em vez de dizer: “eu não sou grande pecador, por isso não preciso fazer penitência!”, procuro me engajar humildemente com a penitência do Senhor para vencer o pecado em mim e nos outros.
Por Dom Julio Endi Akamine SAC
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