Quinta-feira da 4ª Semana da Páscoa
Jo 13, 16-20
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“Não falo de todos vós; eu conheço aqueles que escolhi”; “Aquele que come comigo, levantou contra mim o calcanhar”. Com estas palavras o evangelho faz uma referência velada a Judas, o traidor. É um fato desconcertante: parece que Jesus, na escolha dos apóstolos, ao menos em um deles se enganou. Na traição de judas encontramos nossa pedra de tropeço.
“Digo-vos isso desde agora, antes que aconteça, para que quando acontecer creiais em mim”; “Deve-se cumprir o que diz a Escritura”. Os acontecimentos da Paixão de Cristo surpreenderam e escandalizaram. Não podiam ser previstos. Ao mesmo tempo estes acontecimentos foram o objeto de prefiguração de todo o Antigo Testamento.
O que as Escrituras e as palavras de Cristo nos ensinam é que Jesus não se enganou na escolha de Judas: Ele foi obediente ao Pai. A vontade do Pai era a de que Jesus afrontasse o mal e o vencesse. Podemos dizer que o mal chegou tão próximo de Jesus que esteve presente até mesmo no círculo mais íntimo dos apóstolos.
Por Dom Julio Endi Akamine SAC
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