4a feira da 10ª semana – S. José de Anchieta
Mt 5, 17-19
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Jesus iniciou o sermão da montanha com as bem-aventuranças. Em lugar da Lei, ele proclama as bem-aventuranças. O evangelho de hoje é o início da interpretação que Jesus faz da Lei. Ele não só proclama a nova Lei da Nova Aliança, Ele também interpreta, à luz da novidade do Evangelho, toda a Lei e os Profetas, ou seja, todo o Antigo Testamento.
E Jesus começa essa parte do sermão da montanha advertindo: “não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas. Não vim para abolir, mas para dar-lhes pleno cumprimento”. Jesus não veio para abolir a Palavra Revelada pelo próprio Deus, nem ir contra a Tradição que dela nasceu. O que Jesus quer é dar-lhe o verdadeiro e autêntico sentido.
Jesus não rompe a Antiga Aliança. Pelo contrário, se houve alguém que se manteve fiel à Torá, este foi Jesus. Foi fiel de um modo perfeito, porque além de apresentar a interpretação autêntica dos preceitos da Antiga Aliança, Jesus os cumpriu integralmente. Se queremos interpretar bem uma passagem da Escritura do AT, é preciso olhar para Jesus: como Ele interpretou e como Ele cumpriu tal passo da Escritura.
Além de interpretar e cumprir, Jesus levou as Escrituras do AT à sua perfeição. Rejeitando as intepretações legalistas e casuístas dos doutores da Lei, Jesus devolveu à Lei de Deus sua simplicidade e seu sentido original. Pela sua pregação e pela sua vida, Jesus deu à Escritura do AT a sua forma definitiva.
Por Dom Julio Endi Akamine SAC
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