25º. Domingo do TC – C
Lc 16,1-13
Clique para ouvir o Evangelho e seu comentário:
“O senhor elogiou o administrador desonesto, porque ele agiu com esperteza” (Lc 16,8)
Não é Jesus quem elogia o administrador desonesto; é o senhor da parábola que faz esse elogio.
Além disso, o elogio não exalta a desonestidade, mas o administrador que agiu com rapidez e esperteza. Ele percebeu que não tinha forças para cavar; julgou a mendicância como uma vergonha pessoal. Agiu com rapidez, lucidez e esperteza.
Não insistiu em cobrar os devedores, preferiu perdoar dívidas a fim de ganhar quem o ajudasse. Julgou mais vantajoso a benevolência das pessoas do que o recebimento das dívidas.
Jesus conclui: “os filhos deste mundo são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz”.
Se a criatividade é usada para desviar dinheiro, com mais razão ainda devemos emprega a imaginação para usá-lo bem.
Se a Inteligência é utilizada para enganar, defraudar, extorquir; muito mais deve ser empregada para promover o bem comum.
Se o tempo, as energias, as qualidades podem ser aproveitadas para malefícios, muito mais devem ser concentradas na prática da caridade, na promoção da paz.
Se o mal é maquinado com engenho, por que o bem deveria ser improvisado? Se a sonegação de impostos só acontece por causa de uma inteligência pervertida, por que usar os recursos com incompetência? Se o que é danoso é planejado com cuidado, por que o benéfico não deveria ser revestido de excelência?
Não assistamos passivos aos mensalões.
Vençamos o suborno, a fraude, a propina com a prática do bem; bem que seja planejado com inteligência, realizado com criatividade, levado a cabo com perseverança e determinação.
Caro irmão, cara irmã, Deus te inspire o bem, sustente-o em ti, e o conduza à sua plena realização.
Por Dom Julio Endi Akamine SAC
Veja mais em: Biografia / Agenda do Arcebispo / Palavra do Pastor / Youtube / Redes Sociais