Comentário ao Evangelho – Domingo 06/02/2022

5º. Domingo do TC: Ano C

Lc 5,1-11

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Ao chegar à margem do lago de Genesaré, Jesus viveu uma experiência muito diferente da que tinha vivido na Sinagoga de Nazaré. As pessoas não o rejeitam, mas “se comprimia ao redor dele”; as pessoas não exigem milagres inúteis, mas estão sedentas de “ouvir a Palavra de Deus”; as pessoas não querem precipitá-lo do alto do precipício, mas reconhecem que a palavra de Jesus é Palavra de Deus.

A cena é cativante: Jesus não está dentro de uma Sinagoga, mas em ambiente aberto, à beira do lago e, depois, sobre a barca de Pedro. Jesus está na barca um pouco para dentro da água do lago, as multidões permanecem na margem e ouvem o ensinamento de Jesus. As águas estão calmas; Jesus está sentado numa barca; essa é a sua humilde “cátedra”.

As multidões se comprimem porque querem ouvir a “Palavra de Deus”. Reconhecem que Jesus não repete teorias, mas as põe em contato com Deus. Intuem, ainda que não com clareza, que estão diante de alguém que mais do que um mero porta-voz de Deus; percebem que Jesus é mais do que um profeta. Pelo seu modo de falar, pelo que ele fala, Jesus é a própria Palavra de Deus. Em Jesus, as pessoas percebem que Deus vem ao encontro e lhes fala como a amigos. Ouvindo Jesus, as multidões ouvem Deus.

As pessoas não querem ouvir uma palavra qualquer; desejam a Palavra, que nasce de Deus, que é o próprio Deus. Desejam a Palavra que cura, perdoa, converte e salva. Tudo isso as multidões encontram em Jesus.

Na missa de hoje, procuremos Jesus… busquemos a Palavra… ouçamos o próprio Jesus que nos fala como a amigos. Rezemos pelos padres para que sejam transparência de Jesus Palavra de Deus. Que eles possam dizer uma palavra de fé; que eles possam comunicar uma palavra meditada com humildade e pronunciada com respeito e amor.

 

Por Dom Julio Endi Akamine SAC

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