5ª feira 21ª semana TC

1Ts 3,7-13

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A alegria de Paulo é muito bonita e inspiradora para nós. Ele se alegra pelas boas notícias que recebeu a respeito da perseverança na fé dos tessalonicenses.

Com efeito, depois de alguns meses de catequese e de evangelização, Paulo foi obrigado a abandonar os tessalonicenses que ainda estavam sendo iniciados na fé cristã. Paulo estava angustiado, pois temia que a fé inicial dos tessalonicenses não sobrevivesse às primeiras provações. Por isso ele enviou Timóteo para se informar da vida cristã dos tessalonicenses e para confirmá-los na fé. Timóteo, porém, retornou com boas notícias relatando a perseverança na fé e a coragem dos tessalonicenses.

O coração de Paulo se revela em toda a sua verdade nessa epístola, especialmente no trecho que hoje ouvimos. Paulo se sente plenamente pai dos seus fiéis ao quais comunicou uma nova vida e um novo ser por meio do Evangelho. Ele se interessa como pai pela nova vida dos tessalonicenses, ainda frágil e nos seus inícios. E ele exulta de alegria verdadeira: “Como podemos agradecer a Deus por toda a alegria que nos invade diante de nosso Deus por causa de vós?”

Paulo não fica só na alegria, mas acrescenta uma oração: “Noite e dia rezamos efusivamente para vos rever e completar o que ainda falta na vossa fé”. Paulo deseja rever os tessalonicenses para completar o que ainda falta à fé deles.

Para os tessalonicenses, Paulo suplica ao Senhor que os faça crescer no amor. O desejo de Paulo é um aumento contínuo na vida de caridade fraterna na vida de comunidade e de caridade universal, aberta a todos. Outro desejo de Paulo é que os tessalonicenses cresçam em santidade. Com efeito, caridade e santidade são necessárias para os que aguardam o retorno do Senhor glorioso: “Que assim ele confirme os vossos corações numa santidade sem defeito aos olhos de Deus, no dia da vinda de nosso Senhor Jesus”.

O exemplo de Paulo nos estimula, portanto, a um crescimento espiritual e a um progresso humano. Devemos saber exprimir nossa comunhão de fé com os outros, não permanecer somente em uma conversação banal e superficial, mas saber comunicar aos outros a riqueza da fé. Por outro lado, saber unir à fé uma grande cordialidade humana. Esse ideal cristão merece ser perseguido com nossos esforços cotidianos.

Por Dom Julio Endi Akamine SAC

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