3ª feira da 22ª semana TC
1Ts 5,1-6.9-11
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Depois de falar sobre o que acontecerá com os fiéis falecidos no dia da parusia do Senhor, Paulo dá orientações para os vivos. A vinda do Senhor será repentina: “vós mesmo sabeis”. Ela é certa como o parto e, ao mesmo tempo, imprevisível como as dores que o antecedem. É preciso, portanto, vigiar.
Para exortar à vigilância, Paulo ainda acrescenta outras imagens para falar da vinda do Senhor. Vem em hora inesperada como o ladrão que espera um momento de nossa distração; surpreende o libertino que vive em farras e não se preocupa com a desgraça que se aproxima da sua vida. O ladrão age nas trevas, que são seu reino e chega de repente e procura surpreender os distraídos. Assim o dono da casa deve ficar atento ainda mais durante a noite. O libertino, vive despreocupado em festas e divertimentos, mas não se dá conta da realidade. Por isso, o cristão não deve atordoar a sua consciência com festas e bebedeiras: “quando as pessoas disserem: Paz e segurança!, então, de repente sobrevirá a destruição”.
A parusia de Cristo torna relativas todas as conquistas do progresso humano: “quando as pessoas disserem: Paz e segurança!, então, de repente sobrevirá a destruição”. Os cristãos, mesmo que se alegrem com as conquistas do progresso, não colocam sua paz e segurança nelas. Ao contrário, adotam uma posição crítica e de espera do Senhor. O cristão não é um desmancha-prazeres, mas podem parecer isso, uma vez que nunca se apoiam nos triunfos da humanidade.
O estado de vigilância dos cristãos não é somente de ordem intelectual, mas principalmente de ordem moral: “sejamos sóbrios e vigilantes”.
Por Dom Julio Endi Akamine SAC
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